Soltar balões é uma prática tradicional em muitas regiões do Brasil, especialmente durante as festas juninas. Embora os balões coloridos iluminando o céu possam parecer inofensivos e até mesmo encantadores, os riscos associados a essa atividade são graves e alarmantes. Os balões, feitos de papel e impulsionados por chamas, representam uma ameaça significativa de incêndios, colocando em risco a segurança de pessoas, propriedades e do meio ambiente.

Na madrugada do último domingo para segunda-feira, um balão causou um desastre na Plastpel, uma empresa de reciclagem localizada no Polo Industrial ACIBAM. O balão, em queda, provocou um incêndio que destruiu completamente a empresa, queimou seis caminhões e causou a perda de toneladas de material reciclável. O prejuízo é incalculável e resultou na perda de empregos para os funcionários da empresa.

O perigo mais grave associado aos balões é o risco de incêndio. Quando perdem altitude, os balões podem cair em áreas florestais, residenciais ou industriais, desencadeando incêndios de grandes proporções.

Ronaldo Pedrosa, vice-presidente do Polo Industrial ACIBAM, ressalta que a prática de soltar balões é proibida por lei no Brasil. No entanto, a fiscalização enfrenta grandes desafios, devido a popularidade da tradição e a dificuldade de monitorar grandes áreas.

As autoridades destacam a importância de conscientizar a população sobre os riscos e as consequências legais dessa atividade. Multas pesadas e até mesmo prisão estão previstas para quem for flagrado soltando balões.

"Sabemos que soltar balões é uma prática que, apesar de tradicional, traz consigo riscos significativos que não podem ser ignorados. A conscientização e a ação coletiva são essenciais para evitar tragédias e proteger o futuro de nossas florestas, cidades e pessoas", finalizou Pedrosa.